Conheci esse símbolo quando morei na Austrália aos 23 anos, e logo me apaixonei por ele. O Koru simboliza o Broto de Samambaia ainda jovem, em fase de desenvolvimento, crescendo enroladinho, para dentro, se fortalecendo, para só depois se abrir para o externo, no formato de uma folha.
Para a cultura Maori ele representa a vida, o renascimento e o movimento. O “Koru”, ao se sentir pronto se desenrola buscando a luz, lutando pela perfeição e encorajando novos e positivos recomeços. Para essa cultura esse símbolo representa a revelação da nova vida, novos começos, crescimento, regeneração, de tudo que renasce e continua sempre a renascer. Os processos de autoconhecimento que proponho se inspiram nos movimentos do Koru, em sua jovialidade, curiosidade a abertura para o novo. Porém, a força, o brilho e a grandiosidade da folha, do vir a ser folha, depende do quanto olhamos para dentro, nos fortalecemos em nossa própria identidade, no entendimento do que faz sentido, para assim, de forma consistente buscarmos a luz externa, sempre em um novo, e mais congruente, caminho.